segunda-feira, 26 de julho de 2010

Salve nosso Pai Ogum !!!

abr 24

Hoje quero mostrar o que é Ogum na África chegando até nossa Umbanda. Acredito que quando conhecemos algo de forma ampla fica mais fácil o entendimento de suas ações e o amor fica mais verdadeiro e forte.

Ogum, como personagem histórico africano, é apontado como o filho primogênito de “Odudua”, o fundador de Ifé (cidade da Nigéria, considerada a capital religiosa dos iorubás). Em todos os cantos da África negra Ogum é conhecido, fez-se respeitar pelo seu carácter devastador, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com a sua bravura, caracterizado como o ORIXÁ CONQUISTADOR. Era um temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições ele trazia sempre rico espólio e numerosos escravos. Pode-se dizer que Ogum matou gente no entanto matou a fome de muita gente, por isso, antes de ser temido, Ogum é calorosamente amado.

Ogum é a força do Avanço, do Trabalho, aquele que está sempre na frente. Ogum foi quem ensinou o homem a forjar o ferro e o aço, representando a avanço, a tecnologia e as transformações que o trabalho propicia. Para Ogum a retidão, a verdade e a justiça são importantes, mas sua principal ocupação não é determinar o que é certo ou errado, e sim fazer prevalecer aquilo que julga certo, portando Ogum faz justiça com as próprias mãos, empreendendo e decidindo, jamais deixando para outros o que julga ser problema e domínio seu.

Ogum, sendo irmão de Exu, tem grande entrosamento com ele. Se Exu é dono das encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode e o que não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais.

Oxossi sendo irmão de Ogum aprende com ele a arte da caça, de abrir caminhos pelas florestas e matas cerradas. Foi Ogum quem ensinou Oxossi a defender-se por si próprio e a cuidar da sua gente. Ogum fez de Oxossi o provedor.

Ogum não teve o direito de usar uma coroa (adé), feita com pequenas contas de vidro e ornada por franjas de miçangas dissimulando o rosto, emblema de realeza para os iorubas, a Ele foi autorizado usar apenas um “simples” diadema, chamado de àkòró, o capacete.

No livro de Pierre Verger ‘Notas sobre o culto aos Orixás e Voduns’, há algumas transcrições de textos onde historiadores, religiosos e pesquisadores tentaram desvendar os mistérios da África e dos Orixás. Entre essas transcrições vejam a de Herskovits, um importante antropólogo americano, escrito na década de 1930: Gu* situa-se, no panteão do céu, imediatamente após seus pais Mawu e Lisa. Gu, o deus do ferro, representa uma das principais forças do mundo para ajudar o homem. É a divindade particular dos que trabalham com o ferro. Foi ele quem tornou a terra habitável para o homem. Não é um ser sensível, mas uma força. Representam-no com um corpo de pedra e uma cabeça de ferro. Gu não é o ferro em si, mas sua prosperidade de cortar. Era ao mesmo tempo uma vareta ou um instrumento, o Gubassa, que Mawu pôs nas mãos de seu filho Lisa com a finalidade de arrotear (arar) a terra e ensinar aos homens o uso do ferro. Sem metal o homem não poderia viver. Gu tem o nome de Alisugbogukle (caminho fechado e Gu abre).

*Gu é o nome dado a Ogum pelo povo fon, população do sul do Benin e sul do Togo, do Reino do Dahomey.

Emocionante, não?

Agora vejam que beleza essa lenda mostrando, entre tantos detalhes, Ogum e Oxaguiã trabalhando juntos pela conquista da fé, que quando completa e verdadeira gera o alimento sempre farto. Mostra que Ogum dá as ferramentas de trabalho para aqueles que se ‘sacrificam’, e fica claro que quem tem que trabalhar é o próprio necessitado.

Ogum faz instrumentos agrícolas para Oxaguiã

Oxaguiã, rei de Ejigbô, o Elejigbô, chamado “Orixá-Comedor-de-inhame-pilado”,

inventou o pilão para saborear mais facilmente seus prediletos inhames.

Todo o povo do seu reino adotou a sua preferência.

Todo o povo de Ejigbô comia inhame pilado.

E tanto se comia inhame em Ejigbô que já não se dava conta de plantá-lo.

E assim, grande fome se abateu sobre o povo de Oxalá.

Oxaguiã foi consultar Exu, que o mandou fazer sacrifícios

e procurar o ferreiro Ogum, que naquele tempo viva nas terras de Ijexá.

O que podia fazer Ogum para que o povo de Ejigbô tivesse mais inhame?,

consultou Oxaguiã.

Ogum pediu sacrifícios e logo deu a solução.

Em sua forja, Ogum fez ferramentas de ferro.

Fez a enxada e o enxadão, a foice e a pá, fez o ancinho, o rastelo, o arado.

“Leve isso para o seu povo, Elejigbô, e o trabalho na plantação vai ser mais fácil.

Vão colher muitos inhames, mais do que agora quando plantam com as mãos”, disse Ogum.

E assim foi feito e nunca se plantou tanto inhame e nunca se colheu tanto inhame.

E a fome acabou.

O povo de Ejigbô, agradecido cultuou Ogum e ofereceu a ele banquetes de inhames e cachorros,

caracóis, feijão-preto regado com azeite-de-dendê e cebolas.

Ogum disse a Oxaguiã:

“Na casa de seu Pai todos se vestem de branco, por isso também assim me visto para receber as oferendas”.

E o povo o louvava e Ogum ficou feliz.

E o povo cantava:

“A kaja lónì fun Ògúnja mojuba”.

“Hoje fazemos sacrifício de cachorros a Ogum,

Ogunjá, Ogum que come cachorro, nós te saudamos”.

Oxaguiã disse a Ogum:

“Meu povo nunca há de se esquecer de sua dádiva.

Dê-me um laço de seu abadá azul, Ogum, para eu usar com meu axó funfun, minha roupa branca.

Vamos sempre nos lembrar de Ogunjá”.

E, do reino de Ejigbô até as terras de Ijexá, todos cantaram e dançaram.

Um excelente sábado de Ogum a todos !! Muito Axé !!

Hoje quero mostrar o que é Ogum na África chegando até nossa Umbanda. Acredito que quando conhecemos algo de forma ampla fica mais fácil o entendimento de suas ações e o amor fica mais verdadeiro e forte.

Ogum, como personagem histórico africano, é apontado como o filho mais velho (primogênito) de “Odudua”, o fundador de Ifé (cidade da Nigéria, considerada a capital religiosa dos iorubás).

Em todos os cantos da África negra Ogum é conhecido, fez-se respeitar pelo seu carácter devastador, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com a sua bravura, caracterizado como o ORIXÁ CONQUISTADOR. Era um temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre rico espólio e numerosos escravos. Pode-se dizer que Ogum matou gente, no entanto matou a fome de muita gente, por isso antes de ser temido, Ogum é calorosamente amado.

Ogum é a força do Avanço, do Trabalho, aquele que está sempre na frente. Ogum foi quem ensinou o homem a forjar o ferro e o aço, representando a avanço, a tecnologia e as transformações que o trabalho propicia.

Para Ogum a retidão, a verdade e a justiça são importantes, mas sua principal ocupação não é determinar o que é certo ou errado, e sim fazer prevalecer aquilo que julga certo, portando Ogum faz justiça com as próprias mãos, empreendendo e decidindo, jamais deixando para outros o que julga ser problema e domínio seu.

Ogum, sendo irmão de Exu, tem grande entrosamento com ele. Se Exu é dono das encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode e o que não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais.

Oxossi sendo irmão de Ogum aprende com ele a arte da caça, de abrir caminhos pelas florestas e matas cerradas. Foi Ogum quem ensinou Oxossi a defender-se por si próprio e ensinou Oxossi a cuidar da sua gente. Ogum fez de Oxossi o provedor.

Ogum não teve o direito de usar uma coroa (adé), feita com pequenas contas de vidro e ornada por franjas de miçangas, dissimulando o rosto, emblema de realeza para os iorubas, a Ele foi autorizado usar apenas um “simples” diadema, chamado de àkòró, o capacete.

No livro de Pierre Verger ‘Notas sobre o culto aos orixás e Voduns’, há algumas transcrições de textos sobre os orixás, são textos de historiadores, religiosos, pesquisadores que tentaram desvendar os mistérios da África e dos Orixás, entre essas transcrições vejam a de Herskovits, um importante antropólogo americano, escrito na década de 1930: Gu* situa-se, no panteão do céu, imediatamente após seus pais Mawu e Lisa. Gu, o deus do ferro, representa uma das principais forças do mundo para ajudar o homem. É a divindade particular dos que trabalham com o ferro. Foi ele quem tornou a terra habitável para o homem. Não é um ser sensível, mas uma força. Representam-no com um corpo de pedra e uma cabeça de ferro. Gu não é o ferro em si, mas sua prosperidade de cortar. Era ao mesmo tempo uma vareta ou um instrumento, o Gubassa, que Mawu pôs nas mãos de seu filho Lisa com a finalidade de arrotear(arar) a terra e ensinar aos homens o uso do ferro. Sem metal o homem não poderia viver. Gu tem o nome de Alisugbogukle (caminho fechado e Gu abre).

*Gu é o nome dado a Ogum pelo povo fon, população do sul do Benin e sul do Togo, do Reino do Dahomey.

Emocionante, não?

Agora vejam que beleza essa lenda mostrando entre tantos detalhes, Ogum e Oxaguiã trabalhando juntos pela conquista da fé, que quando completa e verdadeira gera o alimento sempre farto. Mostra que Ogum dá as ferramentas de trabalho para aqueles que se ‘sacrificam’, e fica claro que quem tem que trabalhar é o próprio necessitado.

Ogum faz instrumentos agrícolas para Oxaguiã

Oxaguiã, rei de Ejigbô, o Elejigbô,

chamado “Orixá-Comedor-de-inhame-pilado”,

inventou o pilão para saborear mais facilmente

seus prediletos inhames.

Todo o povo do seu reino adotou a sua preferência.

Todo o povo de Ejigbô comia inhame pilado.

E tanto se comia inhame em Ejigbô

que já não se dava conta de plantá-lo.

E assim, grande fome se abateu sobre o povo de Oxalá.

Oxaguiã foi consultar Exu,

que o mandou fazer sacrifícios

e procurar o ferreiro Ogum,

que naquele tempo viva nas terras de Ijexá.

O que podia fazer Ogum

para que o povo de Ejigbô tivesse mais inhame?,

consultou Oxaguiã.

Ogum pediu sacrifícios e logo deu a solução.

Em sua forja, Ogum fez ferramentas de ferro.

Fez a enxada e o enxadão, a foice e a pá,

fez o ancinho, o rastelo, o arado.

“Leve isso para o seu povo, Elejigbô,

e o trabalho na plantação vai ser mais fácil.

Vão colher muitos inhames,

mais do que agora quando plantam com as mãos”, disse Ogum.

E assim foi feito e nunca se plantou tanto inhame

e nunca se colheu tanto inhame.

E a fome acabou.

O povo de Ejigbô, agradecido cultuou Ogum

e ofereceu a ele banquetes de inhames e cachorros,

caracóis, feijão-preto regado com azeite-de-dendê e cebolas.

Ogum disse a Oxaguiã:

“Na casa de seu Pai todos se vestem de branco,

por isso também assim me visto para receber as oferendas”.

E o povo o louvava

e Ogum ficou feliz.

E o povo cantava:

“A kaja lónì fun Ògúnja mojuba”.

“Hoje fazemos sacrifício de cachorros a Ogum,

Ogunjá, Ogum que come cachorro, nós te saudamos”.

Oxaguiã disse a Ogum:

“Meu povo nunca há de se esquecer de sua dádiva.

Dê-me um laço de seu abadá azul, Ogum,

para eu usar com meu axó funfun, minha roupa branca.

Vamos sempre nos lembrar de Ogunjá”.

E, do reino de Ejigbô

até as terras de Ijexá,

todos cantaram e dançaram.


17 comentários para “Salve nosso Pai Ogum !!!”


  1. Que a paz de OXALA de muitas felicidade a você e a todos a seu redor para que nós daqui possamos aprender mais. Muito obrigado por tudo, nao se esqueça que as bençãos virão do alto para todos que estão nos ajudando, isso também e a pura caridade,pois DEUS nao escolhe os fortes,ele capacita os fracos
    uberaba mg 24/04/2010


  2. Mãe Mônica,

    A cada recebimento, um novo aprendizado. Obrigado pelo envio destas mensagens, são muito úteis para nosso conhecimento.


  3. Foram dias realmente emocionantes.
    Assim como na lenda, onde Oxalá pede a Ogum um laço azul para sempre se lembrar de suas ações, marcarei na minha memória e no meu coração esta semana onde Ogum me deu e continua me dando ferramentas para trabalhar.
    Sem trabalho não merecemos nada.
    Sem humildade não somos ninguém.

    Agradeço tantos ensinamentos passados por este blog e pela oportunidade de ter esse espaço para escrever e manifestar minha opinião.
    Posso dizer que este blog alimenta meu espírito com conhecimentos, opiniões, depoimentos e muita informação coerente, usando o computador, com seus metais espalhados pelos Hd´s, memórias, fontes e circuitos como mais uma ferramenta de Ogum!

    Muito “ferro” a todos nós!

    Axé Irmãos!


  4. Que semana excelente! Como é bom saravá Ogum! Texto muito bonito combinando as Lendas e a emoção desse Poder tão vivo e ativo. Quanto não podemos extrair dessas histórias? Quantas outras lendas não podem ser estudadas e utilizadas por nós umbandistas?

    Patakori Ogum!


  5. O alimento da minha alma é a fé nos Orixás Ogum meu Pai e Oxum minha MÃE, é os que ainda me mantem na esperança de um dia poder voltar ao meu amado BRASIL. Estou faz 15 meses no Chile nasci aqui mas sou Brasileira de coração, as palavras que tenho através deste jornal é o que me ajuda a levar adiante esta grande provação, é o contato que mantenho vivo com a minha Umbanda.
    Agradecida, um grande abraço no coração !


  6. Nossa quantas informações novas no nosso sábado de Ogum !! Essa semana está sendo mesmo muito especial.

    Que meu pai Ogum possa guiar meus caminhos hoje e sempre ….


  7. Grande ensinamento. Fugindo um pouco do conteúdo do texto gostaria de registrar o momento mágico vivenciado por todos presentes no dia de ontem na festa de Ogum. Primeiramente a belíssima decoração do terreiro, fazendo transcender nossa imaginação, parecendo um pedacinho de Aruanda, ou vou mais além, parecia que estávamos envolvidos pelo planeta avermelhado de Marte, em outra dimensão, em meio a uma encruzilhada traçadas por fitas com as cores de Ogum. No momento de saudar Pai Ogum foi magnífico, todos ajoelhados reverenciando e ao mesmo tempo a espera de seu Axé, fomos envolvidos por aqulela força que tomou conta,Ogum presente em cima de cada um de nós, nos amparando e pegando em seus braços, montando-nos em seu cavalo branco, transferindo sua espada e escudo para nós, dizendo ao nosso íntimo, vc é meu filho, não há mais tristeza, medo e insegurança. Particularmente, me rendi, um filme passou em minha mente e entendi a importância daquele momento, lágrimas escorriam dos olhos, não de desespero e sim de felicidade suprema, como se as águas sagradas do mar, das cachoeiras, das chuvas, etc…. saíssem pelos olhos, o corpo tremia não por medo, e sim pela energia como o raio, trovão, vento, o ar se renovando, a terra transmutando , as matas nos curando e finalmente o ferro nos marcando. Pai Ogum permitiu tudo isso, que Ogum Orixá que vem sempre na frente, possa estar presente na frente, atrás , em ambos os lados, mas principalmente no coração VERMELHO de cada um de nós. Obrigado Ogum.

  8. Teresinha disse:

    Agradecimento é a palavra !
    Ogum , Orixá que está na frente, que é o conquistador nos ajuda sempre. Agradeço meu Grande Pai todas as bençãos, todas as conquistas.


  9. E como valeu a pena louvar, rezar e tomar banhos esta semana acredito
    que Ogum nunca este tão próximo como estes dias.

    Foi maravilhosa a festa que tivemos ontem, quanta emoção qualquer palavra que for dita não se compara a bênçãos que tivemos….

    Sentir a forca de Ogum pulsando no coração levantar sua lanca em retidão e saldar nosso pai, espero que todos que estiveram presentes nesta gira mais que especial poção ter percebido o Axé que recebemos !!!

    Salve suas forças meu Pai !!!

    Patacurí Ogum…Ogunhê meu Pai


  10. Mas uma vez o blog, e a mãe é claro, vem acrescentando ainda mais nosso conhecimento sobre esse sagrado Orixá Ogum, quanta bênção.
    E deixa claro que Ogum esta sempre a nossa frente, nos dando as ferramentas para superar, trabalhar nossas dificuldades, nossas lutas continuas do dia a dia, basta cada um fazer a sua parte com consciência, determinação e coragem.
    Muita inspiração e trabalho a todos….
    Axé


  11. Mãe Mônica
    ficamos muito feliz
    em estar em sua grandiosa
    festa feita para PAI OGUM
    saimos dai inradiados de alegria
    sentiamos muitas enérgia
    que jamais tinhamos sentidos
    estamos muito felizes
    não sabemos nem como explessar tamanha
    alegria
    muito axé mãe Mônica

    Claudia e Manoel


  12. Axé Mãe Mônica, depois de uma semana vivenciando, conhecendo, amando cada vez mais nosso Pai Ogum só poderia ter sido complementada com a grande Louvação ao nosso Pai na nossa festa de ontem em sua homenagem, que energia, que benção, agradeço ao meu Pai Ogum o merecimento de mais uma vez estar na sua presença, agradeço por ser merecedor de conseguir sentir sua energia, sua determinação, seus ensinamentos de fortalecimento de minha Fé, da Fé de todos que puderam com suas ferramentas arar e preparar seus corações para que o Amor, a Gratidão a Coragem e a Determinação pudessem encontrar um campo fértil. Axé minha Mãe que Pai Ogum esteja sempre em ronda a proteger, amparar e fortalecer esta sua Filha para que possa continuar sempre a comandar seu exercito. Obrigado, Obrigado, Obrigado.


  13. Sempre gostei das “lendas”. Principalmente quando com elas posso aprender e melhorar minha qualidade de vida, sendo ela emocional, material ou espiritual.

    Neste caso, se deixarmos de lado a “ficção” e pararmos para pensar como foi que surgiu a primeira espada forjada em aço a ser usada nas primeiras grandes conquistas territoriais, ou a enxada, a pá, o ancinho para que o homem pudesse trabalhar na lavoura e levar o sustento para sua família, veremos que a determinação de Ogum sempre esteve presente em nossas vidas.

    Ogum sempre nos sustentará como filhos. Sempre motrará a quem estiver com “olhos abertos” o caminho a seguir.

    Obrigada Pai Ogum pela minha semana, e em especial pela minha noite de ontem. Te levei meu coração repleto de amor, fé e postura umbandista. Mas a “presentada” fui eu quando pude sentir a sua irradiação, vibração, força, amor incondicional. Ter suas espadas protegendo minha coroa e suas lanças me apontando o caminho a seguir foi e sempre será a maior graça que podes me conceder.

    Patakori Ogum !!! Salve a Umbanda. A vossa benção meus Pais Espirituais.


  14. Axé a Todos!

    Essa energia incrível de Ogum emantou a minha semana e tenho certeza que a de todos que nos acompanharam essa semana.
    Quantas histórias lindas nós não lemos através desse blog!

    Abraços Fraternais


  15. Mais uma vez, somos presenteados com mais uma lenda, cheia de beleza e rica em ensinamentos…..
    Essas historias me enchem de esperança e coragem, me trazem animo e vontade de sempre fazer mais, buscar mais, ser melhor e fazer com que todo o esforço e confiança depositados em meu espirito, valha a pena..
    Ao meu Pai Ogum, agradeço pela grandeza de sua presença, em minha vida ….todos os dias, e por permitir testemunhar sua ação na vida de muitos irmãos, que sentiram pela primeira vez o que é Ser um Filho de Ogum.

    Patakori Meu Pai!


  16. Como alguns já disseram , eu também sempre gostei muito das lendas , que trazem sempre contos fascinantes , e que traçando um paralelo pra nossa realidade sempre nos trazem muitos ensinamentos .
    Esta lenda é realmente muito linda , que nos ensina e reforça aquele dito popular : ” NÃO DÊ O PEIXE , ENSINE A PESCAR ” .

    Que sejamos merecedores de sempre ter Ogum nos auxiliando nesta caminhada .
    PATACURY OGUM !
    OGUM YÊ meu Pai.

    Por curiosidade , eis uma passagem da vida de Maomé (que também deve ser “lenda”, não sei afirmar) que em outras palavras traz um ensinamento semelhante:
    Um homem da tribo dos Ansares se aproximou de Maomé.
    “Sou filho de uma família pobre”, disse ele. “Venho pedir socorro, porque todos em minha casa estão passando fome”.
    Maomé deu-lhe duas moedas, dizendo: “com a primeira moeda, compra comida para a tua gente. Com a outra, um machado para cortar lenha”.
    O seu discípulo mais fiel anotou a história e costumava contar a todo mundo, acrescentando: “a verdadeira caridade não é resolver o problema imediato, mas ajudar a que ele nunca mais se repita”.


  17. Semana vibrante, aula de Ogum com gosto de quero mais; Blog mais uma ferramenta para quem necessita conhecer e não achar que ter fé nos Orixás é tudo. E….PRINCIPALMENTE o dia a festa e saudação ” A OGUM”. Traduzo tudo que senti em: CORAÇÃO PULSANDO FORTE !!!!!!!!

    `Axé e muito ” Ferro ” para todos nós. Obrigada .

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